sábado, março 17, 2007

::Mundo Doente::

O mundo está doente e a cada dia que passa tenho mais medo do que está por vir. As pessoas perderam o respeito e já passam a aceitar as barbáries como sendo normais. Crianças que crescem em meio à violência sexual, abusos, tiroteios, meu Deus, onde vamos com tudo isso? Agora estou aqui, pasma, apática, muda, tentando imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa que mata, friamente, uma outra pessoa, que mutila, que tortura. E a dor de quem fica? Toda essa revolta já vem acumulada em mim há muito tempo e me dói, todos os dias, ter que noticiar tanta violência!
Com muito pesar acabo de encontrar no site Terra a seguinte manchete: Menino de 8 anos mata garoto de 3 a pauladas. Mas espera aí! O que uma criança de oito anos pode ter de maldade se não aquilo que já fizeram com ele? Porque tanto ódio? Ora, não venha me falar que um menino dessa idade matou uma outra criança de três anos a pauladas, degolou a vítima e ainda abusou sexualmente dela por causa de uma bola ... Isso é inaceitável! A frieza com que ele mesmo relatou às autoridades o que fez no interior da Paraíba assustou até mesmo o delegado que cuida do caso.
Senhor Meu Deus! Fim dos tempos, a vida do Filho do Homem está muito próxima, mas até lá, quantas mortes mais? Quantos massacres? É tão fácil dar amor, é tão mágico perceber o que a solidariedade e sentimentos como carinho, companheirismo, fraternidade e, acima de tudo, o temor a Deus podem fazer por nós.
Hoje estou triste, estou vazia, estou chorando por dentro. Triste por saber que a humanidade anda tão des (humana) e ninguém faz nada! Triste porque não conhecem o amor de Deus e mais triste ainda porque não temem o fogo do inferno.
Tenho um filho de quatro anos que é tão amado, tão querido e toda vez que olho pra carinha dele, e me lembro de tanta violência, dói tanto meu coração. Dói porque eu sei que ele vai crescer e que um dia eu não estarei mais aqui pra cuidar dele. Dói imaginar que ele pode ser vítima da maldade do mundo. Mas ao mesmo tempo, ele está entregue nas mãos de Deus. E é Ele quem vai guiar o caminho do meu filho e de tantas outras crianças por ai a fora.
Vamos praticar o amor! É tão fácil, é tão gratuito, é tão saudável!

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